o sal que te abre a ti nao abre a pele deles
e o frio que mata aÌ nao mata a mae deles
e a fome que ha ai nao mata o pai deles
e o corpo do teu filho nao pesa
nas maos deles
eu vejo a merda que sai das maos deles
e eu vejo te a ti
eu vejo te
nos barcos a nascer
eu vejo te
nos barcos a morrer
eu vejo te
nos barcos a passar
eu vejo te
nos barcos a afundar
pra que È que eu ainda olho para o mar.
se eu j· sei como È que ha de acabar
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Tu nunca viste maravilhas, mas eu ouvi uma maravilha. As tuas músicas são uma viagem, pelas letras e sons. Descobrem-se na paisagem de cada vez que se ouve. tiagopc
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Se isto não chega para encher noites de gala no Coliseu, então se calhar é melhor começar a fazer versões portugalizadas de Caetano Veloso e Chico Buarque. Miguel Arsénio