1. |
BORREGO
04:38
|
|||
chibou-me uma pomba
que andavas a chorar
chibou-me uma pomba
que ainda andavas a indagar
a noite È uma assassina
a noite È tua inimiga
a noite nao È menina
com quem se queira casar
mas a culpa È minha
pakek eu fui falar
so pa te tirar do serio
so pa te tirar sossego
a culpa e minha
pakek eu fui falar
pakek eu te dei chamego
a culpa nao È tua
eu È que sou borrego
a culpa nunca foi tua
eu È que sou borrego
chibou-me uma pomba
que andavas a chorar
chibou-me uma pomba
que ainda andavas a engonhar
a lua È uma assassina
a lua È tua inimiga
a lua nao È menina
com quem se queira danÁar
eu nao devia ter ido l·
a culpa nunca foi tua
eu È que sou
um borrego
|
||||
2. |
CELULITITE
03:52
|
|||
oh mor oh mor
solta os caes e traz o lixo
oh mor oh momor
vou te comprar um cochicho
pa ver se eu te abaixo o baixo
pa te arrancar o sangacho
pa te arrastar o tarracho
po bicho matabichar
da-lhe um cu dum nenuco
de-lhe um cu dum nenuco eunuco
da-lhe um cu dum nenuco
e aproveita e diz me
quem quer saber da celulite?
quer saber do seu limite para amar o cÈu limite?
ninguem quer saber da celulite
quer saber do seu limite para amar o cÈu limite
eu tou me a cagar
pa celulite
ok
mama solta a celulite yaya
a policia ta a pensar que È dinamite yaya
chama o melhor canalizador da city
pede sanita infinita
que o teu cu nao tem limite yaya
ali pisaste, ali ficaste
ali partiste a party com o lÌpido que abanaste
paulatinamente, praticamente nunca papaste
trabalhas pa patrulha pela pata que apanhaste
olhÛ nheq-nheq-nhik ai ai
eu quero ver te a dar o nheq-nheq-nhik ai ai
olhÛ nheq-nheq-nhik ai ai
eu quero ver te a dar o nheq-nheq-nhik ai ai
da-lhe um cu dum nenuco
de-lhe um cu dum nenuco eunuco
da-lhe um cu dum nenuco
e aproveita e diz me
quem quer saber da celulite?
quer saber do seu limite para amar o cÈu limite?
ninguem quer saber da celulite
quer saber do seu limite para amar o cÈu limite
eu tou me a cagar
tu nao tens celulite
tens celulitite: mania que tem celulite
(mas È so mania)
eu tou me a cagar
e tu tambem devias tar
|
||||
3. |
ADORO BOLOS
04:24
|
|||
·s vezes nem a noite nem deus
nem diabos nem ateus
nem a terra nem os ceus querem resolver
o meu problema
as vezes nem o dia nem a luz
nem o sangue nem o pus
nem o fogo nem a cruz querem resolver
o meu problema
e o problema È
eu adoro bolos
e o busilis È
eu adoro bolos
‡s vezes nem a morte quer saber
e o problema È
eu adoro bolos
e o busilis È
eu adoro bolos
·s vezes vejo a vida florescer e grito
eu adoro bolos
mas eu amo te mais a ti
eu adoro bolos
mas adoro mais a ti
pai com pai
pai com mae
mae com mae
queq interessa?
o que interessa È dar amor
banhinho
e nao comer ‡ pressa.
nas feridas um beijinho, agua fria, uma compressa
ensinar que o mundo nao cessa sÛ porque a tessa abraÁa a vanessa
no meio dum duchaise o queq ha?
no meio dum guardanapo o queq ha?
no meio duma torta o queq ha?
dum queque o queq ha?
se nao tas la tu no meio
|
||||
4. |
EIN ENGEL
04:06
|
|||
parece que o bem
nem beija a m„e de quem n„o merece
parece uma prece
parece que o bem
nem beija a m„o a quem mais carece
merece quermesse
e a fome cai da exo, rompe a termo
fura a meso, rasga a estratosfera
e a fera acorda atroz e vem veloz
sem paz na voz e morde a troposfera
e eu feito otario a espera
de um ajo
pa me levar ao kebab
eu tou a espera dum beijo
atÈ que a terra se acabe
eu tou a espera dum anjo
eu acho que ninguem sabe
eu tou a espera dum anjo
pa me levar ao kebab
mete molho
aplica mais molho
coloca molho pai
aplica mais molho
|
||||
5. |
100 PACIENCIA
04:17
|
|||
eu fui · medica a ver se era encefalite
eu fui · medica a ver se era uma hepatite
mas n„o tinha soluÁ„o
eu fui · medica a ver se era espondilite
eu fui · medica a ver se era amigdalite
mas n„o tinha soluÁ„o
e ela gritou:
vou lhe receitar Clementia
sei que nem vai aviar
eu atÈ tenho experiencia
n„o sou nobel da ciencia
mas ta na sua cara voce È o 100
o 100 o 100
o sem paciencia o 100
um-zero-zero o 100
Doutora
isso È mas È paranoia
eu atÈ curto de si como fadista, acho uma joia
observe novamente
È que eu devo tar doente
faÁa me um TAC um raio x
vai na volta È algum dente
e ela gritou:
tou farta.
voce deve È ser Ûtario
eu vi logo pela roupa e essa cara de ordin·rio
se nao apanha a tem·tica e n„o tem vocabul·rio
eu digo-lhe em matem·tica voce:
10 ao quadrado
25 quadriplicado
anos de um sÈculo passado
um 50 dobrado
È mais uma pa balada so que eu sou o 100
duas vezes madrugada sÛ que eu sou o sem
3000 anos na quebrada, 4 horas sem mijar
5 euros uma empada mais 6 meses sem cantar
700 almofadas sÛ que eu sou o 100
8 colchas rendilhadas sÛ que eu sou o sem
99 almas penadas
uma ta no meio da estrada
eu juro que atÈ parava
mas È que eu nem tenho a carta porque eu sou o sem
80, 90 È bom mas eu sou o 100
|
||||
6. |
BARCOS (BARCOS)
04:08
|
|||
o sal que te abre a ti nao abre a pele deles
e o frio que mata aÌ nao mata a mae deles
e a fome que ha ai nao mata o pai deles
e o corpo do teu filho nao pesa
nas maos deles
eu vejo a merda que sai das maos deles
e eu vejo te a ti
eu vejo te
nos barcos a nascer
eu vejo te
nos barcos a morrer
eu vejo te
nos barcos a passar
eu vejo te
nos barcos a afundar
pra que È que eu ainda olho para o mar.
se eu j· sei como È que ha de acabar
(eu olho po lado e eu vejo-te, eu beijo-te)
|
||||
7. |
NASCE NAS ACUCENAS
04:02
|
|||
esse rosto
esse resto do rasto do sol de agosto
modesto gesto
admito sinto gosto
passas no teste, a testa ate estorva encosto
detesto mas manifesto
parece que Ès bÈbÈ
a cara atÈ d· pena
parece que Ès bÈbÈ
atÈ me para a safena
eu quero ver se escangalhas
ou nao escangallhas
o cÈu atÈ bulÁou
o meu cofre atÈ se abriu
o meu bucho atÈ virou
quando a minha retina te viu
porque o tempo nasce
e morre apenas
o tempo morre nas acucenas
e a graÁa nasce
sempre serena
a graÁa nasce nas acucenas
se eu quinar j·
se eu quinar daqui nada
se eu sucumbir j·
se eu sucumbir daqui nada
ai ai ai
saudadi ka ta mata
Segundia qualquer vou
TerÁaudades de ti
Quartapa-me quando eu tiver ganda birra pa dormir
Quintala-me os calos
Sextase È contigo
Sabadoro bolos
Mas sta morri dia domingo
Nta morri dia domingo, ma n'ta morri dia domingo
|
||||
8. |
NADA NADA NADA NADA
03:45
|
|||
diz me
se ainda tens frio
se ainda arrepio
se ainda te dou capios
se queres uma merenda
se queres que eu arme a tenda
se somos só uma valsa a 3
dois hidro e um oxigenio
se formos mais uma vez
mil vezes cada milenio
se o sódio tira o ódio, tira o bócio
e o ócio para ali
se a chicha boia
e a claraboia da caraça se abre ali
se agua afaga
a mágua afoga, alaga
eu mereço mergulhar contigo ali
nessa praia
batatas, douradinhos
e que nunca, nunca mais caia o sol
nessa praia
um bongo e uns bolinhos
uma sandes de carne assada e um rissol
e mais nada
e mais nada nada nada,
sozinhos sem mais nada
nada nada nada nada
recem-nascidos, cara podre a não ser nada
diz me
se ainda tens frio
se ainda arrepio
se ainda te dou capios
se queres uma merenda
se queres que eu arme a tenda
se somos só uma valsa a 3
de pedras e proteÌna
se formos mais uma vez
assassina a nossa sina?
a ouvir punta dentro de um taparuére
|
||||
9. |
TITANIQUE
04:12
|
|||
ai eu ja sabia
que tu me ias provocar uma apoplexia
e o lexico a atar
ai eu ja sabia
que o tempo que eu tive à espera deu displasia
e a azia a aumentar
e se tu disseres que vens e nao vieres
ainda comes com uma lambada
eu quero lá saber
eu vou-me amandar do titanique
(se tu não vieres)
eu vou-me amandar do titanique
(eu quero la saber)
ai eu ja sabia
que eu ia ter de fazer uma lobotomia
no parietal
porque eu já sabia
que desencadearias hiperpirexia
um pirex total
e se tu disseres que vens e nao vieres
ainda comes com uma chapada
nessa cara
e se tu disseres que vens e nao vieres
ainda comes com uma lambada
eu quero lá saber
eu vou-me amandar do titanique
(se tu não vieres)
eu vou-me amandar do titanique
(eu quero la saber)
near, far, wherever you are i believe que ainda vais comer na tromba
near, far, wherever you are i believe que ainda vais comer na cara
|
||||
10. |
AVE LAGRIMA
05:24
|
|||
a tua mãe ainda te vai ralhar
pelas palavras que andas a falar
pelas asneiras que andas a dizer na rua
no lombo é fatal
no lombo é sensacional
no lombo é ideal
pra idealizares que tu, tu
sabes mal
sabes à minha primeira lágrima
sabes-me a sal
sabes me à minha primeira lágrima
sabes mal
sabes a um balde cheio de cal
sabes à minha primeira l·grima
a tua mãe ainda te vai bater
pelas bodegas que andas a fazer
pelas adegas que andas a beber na rua
no cachaço era essencial
no cachaço era excepcional
no cachaço era intencional
e a intenção era
que soubesses que tu
1 lagrima, 2 lagrimas, 3 lagrimas, 4
5 lagrimas, 6 lagrimas, 7 lagrimas, 8
9 lagrimas, 10 lagrimas, 10 mil milhoes ao cubo
e se nao mais houver, È porque a vida acabou
|
||||
11. |
OBRIGADO
03:00
|
|||
eu só vinha trazer te um recado
eu só vinha deixar-te um abraço
eu só vinha dizer obrigado
eu só vinha deixar-te um gelado
eu só vinha dizer-te
.obrigado.
|
AVNL Records Portugal
Facebook:
www.facebook.com/AVNL.Records
Contact:
avnlrecords@rocketmail.com
Streaming and Download help
If you like ADORO BOLOS, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp