diz me
se ainda tens frio
se ainda arrepio
se ainda te dou capios
se queres uma merenda
se queres que eu arme a tenda
se somos só uma valsa a 3
dois hidro e um oxigenio
se formos mais uma vez
mil vezes cada milenio
se o sódio tira o ódio, tira o bócio
e o ócio para ali
se a chicha boia
e a claraboia da caraça se abre ali
se agua afaga
a mágua afoga, alaga
eu mereço mergulhar contigo ali
nessa praia
batatas, douradinhos
e que nunca, nunca mais caia o sol
nessa praia
um bongo e uns bolinhos
uma sandes de carne assada e um rissol
e mais nada
e mais nada nada nada,
sozinhos sem mais nada
nada nada nada nada
recem-nascidos, cara podre a não ser nada
diz me
se ainda tens frio
se ainda arrepio
se ainda te dou capios
se queres uma merenda
se queres que eu arme a tenda
se somos só uma valsa a 3
de pedras e proteÌna
se formos mais uma vez
assassina a nossa sina?
supported by 10 fans who also own “NADA NADA NADA NADA”
Se isto não chega para encher noites de gala no Coliseu, então se calhar é melhor começar a fazer versões portugalizadas de Caetano Veloso e Chico Buarque. Miguel Arsénio